Para alguns é ouvir atentamente e analisar cada frase dita como parte de algo maior que não está sendo dito.
Para outros é falar o que a pessoa precisa escutar, abrindo a cabeça da pessoa para novas possibilidades atitudinais.
Eu digo, que a parte mais difícil é mostrar para o paciente que ele não vai ser julgado. E sabe por quê? Porque no dia a dia a gente sempre está sendo.
Pela nossa aparência, pelo que a gente posta nas redes sociais, pelo que a gente diz, pelo que a gente faz ou não faz. Somos julgados por quem não nos conhece e também por quem nos conhece. Ou seja, quem vai garantir àquela pessoa que acabou de me conhecer que eu não serei mais do mesmo em sua vida?
Você sabe o valor que há em não julgar? Isso cura mais do que você imagina e é capaz de mudar muitas realidades porque a partir desse diálogo sincero aquela pessoa conseguirá tirar vários pesos das costas que manteve em segredo pelo medo de não ser compreendida.
Por isso aqui vai alguns conselhos:
Não julgue. Converse primeiro. Dialogue antes. Não chegue dizendo o que pensa, escute primeiro e aí você diz seu ponto de vista. Não busque se sobrepor ao outro, não estamos numa competição, principalmente em nossas relações íntimas. Não esconda o que sente, seja transparente, mesmo que as pessoas não te acolham tão bem. Infelizmente a gente julga demais os outros e se julga também, tornando-nos pessoas frias e distantes umas das outras.
E para não julgar você precisa entender que todo mundo tem sua própria realidade, onde ela construiu verdades que podem não fazer sentido para você, mas fazem para ela. Então, que tal nos conhecermos de verdade, colocando-se um no lugar do outro?
Tenho certeza que isso ai te fazer crescer muito como pessoa.
Ótima semana a todos.
Psicólogo Luan Santana
CRP: 03/11290